Este artigo apresenta uma problematização sobre o ensino de componentes curriculares ligados à Matemática no Ensino Superior. Tem como objetivo apontar a Etnomatemática como um método de pesquisa e de ensino no Ensino Superior, consistindo assim em uma alternativa epistemológica frente a uma racionalidade universal do conhecimento, difundida pelos colonizadores europeus a partir do século XVI. Para tanto, utiliza-se de um referencial teórico baseado nos conceitos de poder/saber e contraconduta de Foucault, no movimento Decolonial e na Etnomatemática na perspectiva de D’Ambrosio e de Lara. Ao final, busca confluências entre essas teorias para apontar possibilidades para um ensino comprometido com a equidade e a formação de qualidade no Ensino Superior.
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